“A coisa mais importante em primeiro lugar: obrigado a Deus, porque todas as notícias relacionadas ao Felipe são positivas. Eu desejo-lhe as maiores felicidades novamente. Estive reunido nesta tarde com Stefano Domenicali e Luca di Montezemolo e juntos decidimos que eu deveria me preparar para assumir o lugar de Felipe”, disse Schumacher.
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quinta-feira, 30 de julho de 2009
Schumacher é Massa
“A coisa mais importante em primeiro lugar: obrigado a Deus, porque todas as notícias relacionadas ao Felipe são positivas. Eu desejo-lhe as maiores felicidades novamente. Estive reunido nesta tarde com Stefano Domenicali e Luca di Montezemolo e juntos decidimos que eu deveria me preparar para assumir o lugar de Felipe”, disse Schumacher.
domingo, 26 de julho de 2009
Preocupante
PEDIATRAS DEBATEM MORTALIDADE INFANTIL
No Estado do Amazonas, por exemplo, neste mesmo período, ocorreram 11.878 óbitos infantis com crianças nesta faixa etária. Os municípios mais afetados foram a capital Manaus com (6.390), Parintins (399), Manacapuru (335), São Gabriel da Cachoeira (330) e Coari (294). Neste mesmo período, a Amazônia Legal, que envolve os Estados do Amapá, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins, registrou 76.916 mortes de crianças menores de um ano de idade. O número corresponde a 17,32% dos óbitos infantis em todo o Brasil. No mesmo período, foram 443.946 óbitos nacionais.
Os dados do governo federal revelam ainda que aproximadamente 70% das mortes de recém-nascidos ocorrem por causas evitáveis, entre elas, falta de atenção adequada à mulher durante a gestação, no parto e também ao feto e ao bebê. Além desses fatores, a mortalidade infantil também está associada à educação, ao padrão de renda familiar, ao acesso aos serviços de saúde, à oferta de água tratada e esgoto e ao grau de informação das mães.
A presidente da Sociedade Paraense de Pediatria (SPP), Amira Figueiras, alerta para os desafios colocados aos pediatras. “Em julho de 2007, o Ministério da Saúde, por meio dos Cadernos de Informações em Saúde, divulgou que 25,7% dos óbitos no Pará eram por causas mal definidas. No Maranhão, o índice atingia 36,6%, e, no Amazonas 22,6% . No Amapá a atingiu 14,6%”, informa.
A presidente assinala ainda que as estatísticas refletem uma realidade diretamente relacionada a aplicação das políticas públicas nas instâncias da Federação brasileira e no setor privado. No Brasil, nos últimos anos, a taxa de mortalidade infantil vem diminuindo ano a ano, passando de 47,1 óbitos em menores de um ano por cada mil nascidos vivo em 1990 para 19,3 em 2007. “Pelos dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil está entre os 16 países, em um grupo de 68 nações, em condições de atingir a quarta meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e chegar à taxa de 14,4 mortes por mil nascidos vivos, em 2012, três anos antes da data limite fixada pela instituição internacional. Para tanto é necessário a contribuição de todos para atingirmos esta meta.”, enfatiza.
Amira defende que o declínio da mortalidade infantil no Brasil é resultado de vários fatores, dentre eles do aumento da cobertura vacinal da população, uso da terapia de reidratação oral, aumento da cobertura do pré-natal, melhoria na assistência ao recém-nascido, ampliação dos serviços de saúde na atenção primária, redução contínua da fecundidade, melhoria das condições ambientas, aumento do grau de escolaridade das mães e das taxas de aleitamento materno.
Para ela, reduzir estes índices é um desafio dos governos federal, estaduais e municipais.
Contatos para entrevistas:
Amira Figueiras: 8123.3891 – 3249 9111 (SPP) – Residência – 3255. 0953
Isabel Neves – 8124. 8984
Texto de Kid Reis – 9942. 1171 - Jornalista Free-lancer - Mtb. 15.633 - SP- SP
sábado, 25 de julho de 2009
Sorte grande
09 - 10 - 21 - 36 - 41 - 48.
A fome
"Vi ontem um bicho
Quando achava alguma coisa;
O bicho não era um cão,
O bicho, meu Deus, era um homem."
Essa é boa para a saúde!
Pauta Cidadã, o blog do Darci
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Que é isso, fellows?
O tabloide alemão Bild não poupou ironia. Segundo o jornal, Obama "pode ser o homem mais poderoso do mundo, mas não está imune ao charme de um belo traseiro!" O "Bild" ainda brinca com o nome de Obama, o chamando de O-bum-a, um trocadilho com "bum", que significa bunda, em inglês.O "Herald" pergunta se "Obama estaria tendo lições com Berlusconi". O primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi enfrenta um escândalo em que é acusado de promover festas em sua casa com a participação de garotas de programas . A matéria do "Herald" começa em tom de espanto: "Oh, querido - ela é jovem suficiente para ser sua filha". Jovem "observada" é brasileira de 17 anos
O suposto alvo do olhar de Barack Obama é a brasileira Mayara Tavares, de 17 anos. Ela é uma das representantes do Brasil na J8 (Cúpula Júnior 8), que reuniu 56 adolescentes, com o objetivo de dar visibilidade a sua opinião sobre as questões discutidas pelos chefes de Estado. A jovem do Rio de Janeiro falou à Rádio ONU sobre participação no J-8.
O jornal O italiano "Corriere della Sera" chamou de "indiscreto" o olhar de Obama. "Enquanto os líderes se posicionam para a foto], o olhar de Obama parece cair maliciosamente sobre uma garota", escreve o jornal.O americano "ABC News", no entanto, desmente essas interpretações. Segundo o correspondente Jake Tapper, a mesma imagem vista em vídeo parece "mais inocente". No vídeo, Obama aparece prestando uma gentileza e ajudando uma garota a descer os degraus. No entanto, Tapper deixa uma ponta de dúvida no ar. "Apesar disso, nem todos concordam. Julgue por si mesmo", escreve.
horário eleitoral é mesmo gratuito?
A perda de arrecadação chegou a quase R$ 2,1 bilhões, em valores atualizados, desconsiderados os efeitos da inflação. Quando não há eleições, a isenção tributária para o horário eleitoral continua em vigor, pois mesmo em anos não eleitorais há propagandas institucionais de partidos políticos.
A renúnica fiscal das emissoras de rádio e televisão para veiculação do horário eleitoral obrigatório é garantida pela legislação eleitoral prevista na Lei 9.504 de 1997. Mas a regulamentação do espaço cedido ao horário eleitoral tem por base o decreto 3.786 de 2001.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Vale: 60 vagas para engenheiros
Estão abertas as inscrições para o Programa de Especialização Profissional 2009 da Vale, que irá oferecer 60 vagas de pós-graduação para profissionais formados nos últimos três anos em Engenharia. O programa tem como objetivo especializar profissionais para a cadeia produtiva de mineração – mineração, porto e ferrovia.
Conteúdo da Especialização
O programa de Especialização Profissional, oferecido pela Valer (departamento de educação Vale) representa o compromisso contínuo.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Burrocracia
Imagina o que se passa com uma pessoa que não tem tanta desenvoltura em lidar com os entraves na “receita federal” da vida. Me deram um chá de cadeira e enquanto esperava, li um artigo interessante de um teólogo( Valmir Nascimento) a respeito de como seria caso a Justiça Divina atravancasse os pedidos desesperados da humanidade usando a burocracia dos humanos. Vejam que interessante o que ele escreveu:
“ Ainda bem que o Reino de Deus não é repartição pública. Senão, imaginemos a situação: Você, num momento de desespero e angústia, ajoelha-se para buscar a presença de Deus e receber uma resposta para as suas indagações. Pega o ‘telefone’ da oração e ‘disca’ diretamente para o Criador. Porém, quem atende é a telefonista dos céus: - Secretaria Divina, bom dia! Com quem o senhor gostaria de falar? Você leva um susto. Afinal nunca ouvira falar da Secretaria Divina; muito menos de uma telefonista dos céus. Mas você é persistente. - Eu quero falar com Deus, por favor. - Tem hora marcada? Responde a telefonista. - Hora marcada? Como assim, hora marcada? Apreensivo, você indaga.
A moça, num tom de especialista explica: - Muita coisa mudou meu querido. Como Deus andava cheio de compromissos, ocupado com as guerras e a fome das nações, e com o aumento do número das orações direcionadas pra Ele ultimamente, resolvemos fazer uma reorganização/reengenharia no Céu. Assim, para que o senhor possa conversar com Ele, será necessário agendar uma entrevista anteriormente, conforme dispõe o Decreto de Reorganização Superior.
Diz a Secretária: Vou acessar nosso novo Sistema de Informações Espirituais e verificar a ficha do senhor e o seu enquadramento. Estais brincando? - Não estou não. Estou seguindo a norma de Organizações & Métodos e se eu não fizer corretamente a Auditoria me pega. Aí, você já viu né, vai sobrar pra mim. - É simples, basta nos enviar uma petição redigida em papel A4, em três vias, junto com a cópia do RG, CPF, comprovante de endereço, titulo eleitoral e certidão de casamento. Depois, é só aguardar a decisão. Enquanto eu continuava com o chá de cadeira, dei graças a Deus que só aqui é assim...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Morangos à beira do abismo
"AMIGOS: ESTOU TRISTE. MORREU O MEU AMIGO JACY MARASCHIN, UM HOMEM LINDO, ESTETA, AMANTE DA MÚSICA... E MORREU O JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI, COM QUEM TRABALHEI NA UNICAMP. ME DEU ENTÃO VONTADE DE ENVIAR PARA VOCÊS UM TEXTO QUE ESCREVI, A PEDIDO DE UM LABORATÓRIO, SOBRE O MORRER. PERDOEM-ME POR ISSO. O ASSUNTO DÓI. E É POR ISSO QUE LHES ENVIO: PRÁ DOER MENOS... RUBEM ALVES"
MORANGOS À BEIRA DO ABISMO
Um laboratório convidou-me a escrever um texto dirigido especialmente a pacientes com câncer. Ele seria parte de um livro todo ele dedicado a esse assunto tão delicado, tão humano, tãO doloroso. Esse é o texto que escrevi.
Ele era um homem com uma vasta cabeleira grisalha, olhos mansos e voz baixa e pausada. Acabara de completar setenta e três anos e já se notava um discreto ar de cansaço no seu semblante. Assentado no seu escritório, tinha nas mãos um livro de poemas de Fernando Pessoa que ele considerava o maior poeta jamais nascido. Sobre a mesa um cachimbo, amor antigo, tranqüilizante e perfumado. Fazia muitos anos que ele não era aceso. Ele o guardava porque ainda tinha saudades... Ouvia um CD de músicas barrocas que, segundo explicava, lhe traziam tranqüilidade de espírito. “Música barroca põe ordem nas confusões da minha alma”, ele dizia sorrindo. Era uma cena de paz.
A porta se abriu devagarinho, sem fazer barulho e sua neta de quatorze anos entrou. Entrou de um jeito diferente. No seu normal ela era efusiva, barulhenta e risonha. Dessa vez ela entrou com cuidado, sem fazer barulho. Havia uma razão para isso. É que ela tinha uma pergunta grave para fazer.
“-Vô, das conversas que os grandes estão cochichando com voz baixa pela casa eu ouvi que você vai morrer. É verdade? Você vai morrer?”
“Minha neta”, ele começou. “Eu vou morrer. Todos os homens devem morrer. Todo mundo sabe disso. A única dúvida é sobre o “quando”. Mas os grandes não querem e não sabem falar sobre a morte porque todos têm medo dela. Esses todos que devem morrer - eu, sua avó, seu pai, sua mãe, você, seus irmãos – se dividem em dois grupos. Primeiro é o grupo daqueles que vão morrer mas vivem como se fossem viver para sempre. Esses são os tolos. O outro é o grupo aqueles que vão morrer, sabem que vão morrer e, por isso mesmo, cuidam do tempo de vida que lhes resta. Esses ficam sábios. Eu recebi o aviso e sei que o meu tempo de vida não será muito longo.O aviso veio num exame de laboratório que me disse que estou com câncer. Todo mundo tem medo dessa palavra porque ao ouvi-la todos pensam na morte.
Assim, vou morrer. O que não quer dizer que muitos que não receberam o aviso não venham a morrer antes de mim. A morte é traiçoeira.”
O avô fez silêncio. Pegou o cachimbo que estava sobre a mesa e colocou-o na boca, vazio como estava. Sorriu pensando que ele parara de fumar muitos anos antes precisamente por medo de câncer. Pensou que a morte é matreira, pega no lugar onde não esperamos. Aspirou o ar do cachimbo vazio como se estivesse fumando e brincou com o pensamento de que agora, talvez, não fizesse mais diferença não fumar para evitar o câncer... Poderia voltar ao seu velho amigo. Talvez a fumaça e o perfume o levassem para um passado de saúde e o consolassem... Mas foi só um pensamento e ele colocou o cachimbo de novo no lugar onde estava...
Lembrou-se do poema de Alberto Caeiro, aquele em que o Jesus Menino fugiu do céu e veio para a terra escorregando num raio de sol. Lembrou-se da seriedade das conversas entre o poeta e o deus criança. E ali estava ele conversando seriamente com uma criança sobre uma coisa que dava medo. Mas era mais fácil conversar com sua neta que com os adultos.
“Sabe de uma coisa, minha neta?”, ele continuou. “Todos aqui em casa me amam. Eles sofrem por saber que estou com câncer. E eles tentam me consolar contando-me umas mentiras bondosas do tipo “tudo vai ficar bem”, “há recursos médicos muito avançados”...
“Mas vô”, disse a menina, “qual é a vantagem de conversar sobre a morte?”
O avô se levantou, foi até uma estante cheia de livros e de lá tirou um livro que tinha como título Viagem a Ixtlán. O autor era um antropólogo chamado Carlos Castañeda. O livro estava cheio de marcas vermelhas, os lugares que mais o haviam impressionado.
“Vô, disse a menina. “O feiticeiro disse que a morte fala. Mas eu nunca soube que a morte falasse...”
“Ser sábio é saber aquilo que é essencial para uma vida, se não feliz (ser feliz inteiro é coisa muito rara! ), pelo menos aberta à alegria, quando ela nos pega em deliciosos momentos de distração. Ser sábio é saber a arte de garimpar a alegria. O diamante vem misturado com muita areia. O sábio olha, vê o diamante brilhando, pega o diamante e despreza a areia. O tolo pega toda a areia. É isso que D. Juan tinha em mente quando disse que diante da morte “ uma imensa quantidade de mesquinhez desaparece”. A morte nos faz ver que gastamos muito tempo com lixo
Quando os homens fazem de conta que vão viver para sempre eles não prestam atenção nas bolhas de sabão que fazem a vida. Pois a vida não é feita de bolhas de sabão? Tudo é efêmero e frágil como as bolhas de sabão... Mas elas são lindas, leves, transparentes, fazem adultos e crianças rirem, enchem o ar de alegria... Eu quero fazer muitas bolhas de sabão!
Vou lhe contar uma estória que já contei muitas vezes. É assim:
‘Um homem caminhava por uma floresta. Estava escuro porque a noite se aproximava. De repente ele ouviu um rugido terrível. Era um leão. Ele ficou com muito medo e começou a correr. Mas ele não viu o caminho por onde ia porque estava escuro e caiu num precipício. No desespero da queda ele se agarrou ao galho de uma árvore que se projetava sobre o abismo. Lá em cima, na beirada do abismo, o leão. Lá em baixo, no fundo do abismo, as pedras. E foi então que, olhando para a parede do abismo ele viu que ali crescia uma planta verde que tinha um fruto vermelho: era um morango. Ele então estendeu o seu braço, colheu o morango e o comeu. Estava delicioso.’
“Terminou a estória... As pessoas ao ouvi-la me perguntam: ‘Mas, e o homem? Ele caiu ou não caiu?’ Eu respondo: Quem está dependurado é você, sou eu. Mais cedo ou mais tarde cairemos. Mas é melhor cair com a barriga cheia de morangos que com a barriga vazia...
A vida é assim. Sei que estou pendurado sobre o abismo. Mas há muitos morangos a serem comidos... Eu comerei todos os morangos que puder, antes de cair...
Os morangos não são os mesmos para todas as pessoas. É a morte que nos obriga a escolher os morangos que queremos comer.”
Conversar sobre a vida e a morte com uns poucos amigos, do jeito como estou conversando com você.
Ler. Ao ler eu saio do meu mundo – e mesmo da minha doença – e entro em mundos fantásticos que me causam espanto, admiração, medo, aflição, emoção e mesmo amor. Lendo eu vivo outras vidas diferentes da minha.
A hora para se comer morangos é sempre agora. O passado já foi. O futuro ainda não chegou. Passado e futuro são tempos que não fazem parte da nossa vida. O único tempo que está vivo e nos pertence é o agora. Então, é nesse agora que estamos vivendo que devemos comer o nosso primeiro morango.